O ensino de artes no Brasil e sua evolução ao Profartes na perspectiva da formação continuada
DOI:
https://doi.org/10.58663/riied.vi7.127Palavras-chave:
Ensino de Artes, Política Pública, Formação Continuada, Mestrado Profissional em Artes, Fundação CAPES/MECResumo
O estudo que ora se apresenta sob a forma de um artigo, vai discorrer sobre um contexto estrutural e histórico do ensino da disciplina Artes em sua trajetória no sistema educacional brasileiro que remonta ao início da colonização portuguesa, devendo-se registrar ainda, que evidências em Artes foram encontradas entre os morados nativos à época. Desde então, a disciplina Artes passou a ser adaptada às diferentes mudanças no campo educacional, fundamentalmente nas reformas curriculares, assumindo um conceito de ensino arte-educação orientando o projeto da escola básica e a formação para a docência na universidade. Mas, será na pós-graduação, o surgimento do Profartes, programa de formação continuada em nível de mestrado profissional em Artes (2011) criado por meio de política pública induzida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sob o formato de rede, que vai acontecer um avanço no campo da formação continuada na área e, a partir de uma missão desafiadora propor às universidades integrantes do programa, uma formação integralizada que possa levar os professores cursistas a uma reflexão de suas práticas pedagógicas, num contexto de mudanças e inovações provocadas pela tecnologia aplicada ao ensino, e ainda, possibilitando-os incluir a pesquisa como ferramenta de trabalho docente. Portanto, ao refletirmos sobre a formação de professores de Artes, e, em nosso estudo, abordando como foi a evolução da disciplina Artes no espaço educacional, um programa de formação continuada em nível de mestrado profissional, torna evidente, que prerrogativas históricas potencializam a necessidade do Estado em continuar a intervir por meio de política pública e induzir programas direcionados à esta formação qualificada.